Que tal assistir o Dia Da Matematica
Nós vivemos em um planeta que gira em torno da mais perfeita ciencia: A matematica que esta presente em tudo que fazemos e muitas vezes não percebemos!!! Ela é uma constante em nossas vidas e da qual não podemos nos separar!!! Sua importancia é fundamental para para dar continuidade aos avanços que transformam o planeta a cada dia. Salve a MATEMATICA (portal do mec)
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
"A Criança e o Número", de Constance Kamii
Resenha de Constance Kamii
KAMII, Constance. A Criança e o Numero: implicações da
teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. Campinas, SP:
Papirus, 1990.
Neste livro, Kamii busca
justificar sua metodologia para a construção da ideia de número pela via da
contagem, apresentando uma série de experimentos realizados com crianças de
diferentes faixas etárias, segundo os resultados das pesquisas desenvolvidas
por Jean Piaget, orientador e referencial teórico da autora. Os assuntos
abordados na leitura inicial dão conta de como a criança compreende a
construção do número. Segundo a autora a internalização do conceito de numero
depende do nível mental que Jean Piaget (1998) nomeia de reversibilidade.
Reversibilidade é a capacidade de fazer, desfazer mentalmente a mesma operação.
Para ele a criança não pode conceituar adequadamente o número até que seja
capaz de conservar quantidades, tornar reversíveis as operações, classificar e
seriar. Assim, o educando (a) constrói, no seu intelecto, a noção de número.
A autora começa mostrando em seu
livro dois tipos de conhecimento concebidos por Piaget, o conhecimento físico
(conhecimento da realidade externa) que pode ser conhecido pela observação, e o
Lógico-Matemático, que é a diferença existente na relação entre dois objetos.
Sendo assim, o numero se torna a relação criada mentalmente por cada indivíduo.
Assim, o educando (a) constrói, no seu intelecto, a noção de número fazendo-se
necessário desenvolver certas habilidades, desse modo, a observação exerce um
significado importante na aprendizagem.
No
livro também estão colocadas algumas das questões cruciais que desafiam
especialistas, professores e pais em relação à aquisição e ao uso do conceito
de número pelas crianças de 4 a 7 anos. A criança nessa faixa etária é capaz de
desenvolver várias habilidades necessárias a construção da noção de número,
como por exemplo: observar, contar, calcular, classificar, seriar. A partir
dessas capacidades ela poderá ter condições de construir a inclusão
hierárquica, que em síntese com a ordem dos números, poderá construir o numero,
conseguindo realizar atividades que demonstrem as quantidades. Kamii afirma
que, se as crianças conseguem construir os pequenos números elementares ao
colocarem todos os tipos de coisas em todos os tipos de relações, elas devem
persistir ativamente neste pensamento para complementar a estruturação do resto
da série.
Através
de uma figura (dois círculos ligados um ao outro) a autora mostra que o sucesso
escolar depende muito da habilidade de pensar autônomo e criticamente. A
intersecção dos círculos mostra as coisas que aprendemos na escola e que foram
úteis para o desenvolvimento da autonomia, por exemplo, a habilidade de ler e
escrever, de ler mapas etc. Para Kamii, “se a autonomia é a finalidade da
educação, precisam ser feitas tentativas no sentido de aumentar a área
intersecção entre os dois círculos”.
Também coloca a autonomia em uma
perspectiva de vida em grupo. Para ela, a autonomia significa o indivíduo ser
governado por si próprio. É o contrário de heteronímia, que significa ser
governado pelos outros. A autonomia significa levar em consideração os fatores
relevantes para decidir agir da melhor forma para todos. Não pode haver
moralidade quando se considera apenas o próprio ponto de vista. Assim o
objetivo para ensinar o numero é o da construção que a criança faz da estrutura
mental do numero, e o professor, deve priorizar o ato de encorajar a criança a
pensar ativa e autonomamente em todos os tipos de situações. Para Kamii, uma
criança que pensa ativamente à sua maneira, incluindo quantidades,
inevitavelmente, constrói o numero.
Kamii afirma em seu livro que o
meio ambiente proporciona muitas coisas que indiretamente, facilitam o
desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. E “as crianças de culturas
mais industrializadas geralmente desenvolvem-se mais rapidamente do que as de
cultura menos industrializadas”. E ainda “as crianças de nível sócio econômico
médio-alto desenvolvem-se mais rapidamente do que as de baixa renda, e as que
vivem na cidade, mais rápido que as das zona rurais”. ela elaborou também, seis
princípios de ensino sob três títulos:
A criação de todos os tipos de relações
Encorajar a criança a estar alerta e colocar todos os tipos
de objetos, eventos e ações em todas as espécies de relações.
A quantificação dos objetos
a. Encorajar as crianças a pensarem sobre numero e
quantidades de objetos quando estes seriam significativos para elas.
b. Encorajar a criança a quantificar objetos logicamente e a
comparar conjuntos (em vez de encorajá-las a contar).
c. Encorajar a criança a fazer conjunto com objetos móveis.
Interação social com os colegas e os professores.
a. Encorajar a criança a trocar ideias com seus colegas.
b. Imaginar como é que a criança está pensando, e intervir
de acordo com aquilo que pareça estar sucedendo em sua cabeça.
O conhecimento matemático deve
ser apresentado aos alunos como historicamente construído e em permanente
evolução. Os recursos didáticos como jogos, livros, calculadoras, computadores
e outros materiais têm um papel importante no processo de aprendizagem. A
autora mostra ainda, a aplicação de jogos no auxílio à aprendizagem e fixação
dos conceitos matemáticos tem por objetivo fazer com que o educando aprenda e
construa os conceitos matemáticos através dos jogos.
O jogo e a brincadeira fazem
parte da vida de qualquer indivíduo. O encantamento, fascínio e fantasia dos
brinquedos e jogos acompanham o desenvolvimento da humanidade. Com relação ao
jogo como recurso para auxiliar a aprendizagem, Kamii traz que a criança
precisa ser encorajada na troca de ideias sobre como querem jogar, e ainda
mostra diversos modelos de jogos e brincadeiras que podem ser bem aproveitados
na aprendizagem da criança: dança das cadeiras, jogos com tabuleiro, jogos de
baralho, jogos com bolinhas de gude, jogos da memória etc.
“Os jogos são atividades tão
prazerosas e interessantes, por que não os trazer para a sala de aula e, assim,
substituir as antigas atividades em folhas intermináveis que tornavam a
aprendizagem um tédio? Trazendo o jogo para dentro da sala de aula, estaremos
tornando a educação mais compatível com o desenvolvimento natural das crianças,
ou seja, contribuiremos, para que a aprendizagem escolar seja relevante para o
desenvolvimento.” (Constance Kamii).
Trabalhar com jogos é muito
interessante e gratificante, pois o aluno aprende brincando dentro da sala. Mas
é preciso que o educador tenha consciência que trabalhar assim não é fácil,
exige uma atenção maior sobre os alunos para identificar o que precisa ser
trabalhado e escolher o jogo certo para cada conceito matemático. Não se pode
esquecer, que para tal trabalho, deve ser questionado: por que, quando, para
que, o que se pretende, para que aulas não fiquem apenas no jogar por jogar.
O
que levo de mais importante no livro é a colocação de que segundo Piaget a
criança não constrói o número pela transmissão social, ou seja, aprendendo a
contar. A estrutura lógico-matemática do número não pode ser ensinada, ela é
construída pela própria criança, através do estímulo do professor
proporcionando o desenvolvimento dessa estrutura mental através de situações de
relações diversas. A tarefa dos professores é de incentivar o pensamento
espontâneo das crianças e não apenas buscar respostas prontas. Aprender a
contar, ler e escrever numerais é importante, mas se a criança não tiver
construindo sua estrutura de número esta contagem, leitura e escrita será
apenas memorização, sem sentido numérico. Também achei muito importante o
resultado de uma pesquisa que indica que as crianças de nível sócio econômico
mais elevado, desenvolvem o raciocínio lógico matemático mais rapidamente que
os de baixa renda, isso influencia bastante na minha sala de aula, visto que
trabalho com crianças de nível sócio econômicos muito variados e com
pouquíssimos estímulos familiares, retardando bastante esse desenvolvimento do
pensamento lógico, não só na questão numérica inclusive na leitura e escrita.
A Criança
e o número, Constance Kamii
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sobre Matemática
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Mesmo após 25 anos da publicação da primeira edição
de A Criança e o Número (128 págs., Ed. Papirus, tel. 19/3272-4500, 30,90
reais), algumas questões levantadas pela autora, Constance Kamii, permanecem
atuais e devem ser estudadas pelos educadores que trabalham com a Educação
Infantil.
O livro aborda os processos envolvidos na construção do conceito de número pelas crianças e ajuda o professor a observar como elas pensam a fim de entender a lógica existente nos erros.
O livro aborda os processos envolvidos na construção do conceito de número pelas crianças e ajuda o professor a observar como elas pensam a fim de entender a lógica existente nos erros.
Com propriedade, Constance defende que, diferentemente
do que algumas interpretações indicam, desenvolver e exercitar os aspectos
lógicos do número com atividades pré numéricas (seriação, classificação e
correspondência termo a termo) é uma aplicação equivocada da pesquisa de Jean
Piaget (1896-1980). Na realidade, o cientista suíço tinha preocupações
epistemológicas e não didáticas. Sabe-se que as noções numéricas são
desenvolvidas com base nos intercâmbios dos pequenos com o ambiente e,
portanto, não dependem da autorização dos adultos para que ocorram. Ninguém
espera chegar aos 6 anos para começar a perguntar sobre os números...
O texto enfatiza que uma criança ativa e curiosa não aprende Matemática memorizando, repetindo e exercitando, mas resolvendo situações-problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando os conhecimentos que sejam frutos de sua inserção familiar e social. Ao mesmo tempo, os avanços conquistados pela didática da Matemática nos permitem afirmar que é com o uso do número, da análise e da reflexão sobre o sistema de numeração que os pequenos constroem conhecimentos a esse respeito.
Também merecem destaque algumas posturas que o professor deve levar em conta ao propor atividades numéricas, como encorajar as crianças a colocar objetos em relação, pensar sobre os números e interagir com seus colegas.
Priscila Monteiro, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10
Trecho do livro
O texto enfatiza que uma criança ativa e curiosa não aprende Matemática memorizando, repetindo e exercitando, mas resolvendo situações-problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando os conhecimentos que sejam frutos de sua inserção familiar e social. Ao mesmo tempo, os avanços conquistados pela didática da Matemática nos permitem afirmar que é com o uso do número, da análise e da reflexão sobre o sistema de numeração que os pequenos constroem conhecimentos a esse respeito.
Também merecem destaque algumas posturas que o professor deve levar em conta ao propor atividades numéricas, como encorajar as crianças a colocar objetos em relação, pensar sobre os números e interagir com seus colegas.
Priscila Monteiro, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10
Trecho do livro
"Quando ensinamos número e aritmética como se
nós, adultos, fôssemos a única fonte válida de retroalimentação, sem querer ensinamos
também que a verdade só pode sair de nós. Então a criança aprende a ler no
rosto do professor sinais de aprovação ou desaprovação. Tal instrução reforça a
heteronomia da criança e resulta numa aprendizagem que se conforma com a
autoridade do adulto. Não é dessa forma que as crianças desenvolverão o
conhecimento do número, a autonomia, ou a confiança em sua habilidade
matemática. (...) Embora a fonte defi nitiva de retroalimentação esteja dentro
da criança, o desacordo com outras crianças pode estimulá-la a reexaminar suas
próprias idéias. Quando a criança discute que 2 + 4 = 5, por exemplo, ela tem a
oportunidade de pensar sobre a correção de seu próprio pensamento se quiser
convencer a alguém mais. É por isso que a confrontação social entre colegas é
indispensável (...)"
Por que ler
Por que ler
- Aborda de forma acessível alguns aspectos
fundamentais do trabalho de Piaget publicados no livro A Gênese do Número na
Criança.
- Apresenta informações fornecidas pela Psicologia genética e pelas pesquisas psicogenéticas sobre os processos de aprendizagem e as idéias que as crianças constroem.
- Elucida as implicações da teoria piagetiana na prática de sala de aula e como as diferentes formas de conhecimento estabelecidas por Piaget interagem na aprendizagem da Matemática.
- A autora foi aluna e colaboradora de Piaget e pioneira ao propor o ensino da Matemática com o aluno como sujeito do processo.
- Apresenta informações fornecidas pela Psicologia genética e pelas pesquisas psicogenéticas sobre os processos de aprendizagem e as idéias que as crianças constroem.
- Elucida as implicações da teoria piagetiana na prática de sala de aula e como as diferentes formas de conhecimento estabelecidas por Piaget interagem na aprendizagem da Matemática.
- A autora foi aluna e colaboradora de Piaget e pioneira ao propor o ensino da Matemática com o aluno como sujeito do processo.
SITUAÇÕES DE OPERAÇÕES MATEMATICAS UTILIZADAS NO COTIDIANO
ATPS: Etapa 3
Situações em que as operações matemáticas são utilizadas
no cotidiano
Matemática no transporte:
Não importa os meios de transporte, ao utilizarmos temos
que pagar passagem, ou tarifa, e receber troco.
Se possuir um carro calcular quantos litros de gasolina o
carro necessita para percorrer determinada distância.
Matemática na construção:
Cálculos na obra, na planta do imóvel. A quantidade de
funcionários para a obra.
Matemática na padaria:
Quantidade de pãezinhos, ou de qualquer alimento que
tenha nesse tipo de comércio. Pagamento, troco
Matemática na lista de material escolar:
Mostra as qualidades de cada item pedido.
Matemática em cantina escolar. Pagar, obter o troco.
Matemática no mercado
Ao pagar, soma total da compra, onde é registrado através
do ticket.
Matemática na loja de materiais esportivos
Loja de departamento onde são vendidas calçados e roupas
para prática de esportes.
Matemática na loja materiais esportivos
Os amigos Thiago, Gabriel, Guilherme e Leonardo, foram à
uma loja de roupas esportivas que estava fazendo liquidação para limpar os
estoques.
Thiago levou R$ 28,00
Gabriel levou R$ 30,00
Guilherme – gastou o que tinha guardado e só levou R$
15,00
Leonardo – Economizou durante 3 meses e levou R$ 60,00.
Observe e responda:
R$ 26,50
R$ 22,60
R$ 12,00
R$ 56,20
R$ 25,50
a) Thiago
quer comprar uma bola de futebol. Com o dinheiro que ele tem vai faltar ou
sobrar dinheiro? Quanto?
b) Gabriel
vai comprar um short. Quanto ele vai receber de troco?
c) Guilherme
tem apenas R$ 15,00. Quais dos itens acima ele consegue comprar com esse valor?
d) Leonardo
guardou sua mesada durante 3 meses e conseguiu juntar R$ 60,00. Ele vai comprar
o item mais caro. Pagando com 3 notas de R$ 20,00, quanto ele vai receber de
troco?
http://tvescola.mec.gov.br/index.php?item_id=2352&option=com_zoo&view=item
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
ÁBACO
Ariane Gomes da Silva - RA – 176648
Isabel Cristina
Caetano – RA- 178140
Priscila Pozeto Rosa
Sousa - RA 3225533698
Rita de Cássia
Pereira Rodrigues – RA – 176042
Sandra Aparecida
Savassa – RA – 175685
São Caetano do Sul
2012
ATPS
Trabalho elaborado para a Disciplina
Fundamentos e metodologia dE
MATEMÁTICA
•
Professora Maria da Penha
6NA -
Pedagogia
São Caetano do Sul
2012
Possibilidades de
intervenções que o professor deve fazer para uma criança que está no processo
inicial da construção de número.
O professor em qualquer
situação de construção de conhecimento tem
de fazer intervenções no momento certo, perceber nos alunos o que neles
há de melhor, acreditar que apesar das circunstâncias muitas vezes adversas em
que vivem nossas crianças e jovens, todos podem aprender e progredir, pois esta
deve ser a visão e o papel da escola.
Para que a criança
construa o conceito de números, que é um conceito complexo, é preciso que o
professor lhe ofereça inúmeras atividades de classificação, seriação, ordenação
de quantidades. Entretanto, o professor deve ser o mediador, incentivador da
construção do conhecimento lógico-matemático.
Dizer o que a criança deve
fazer é acima de tudo não considerar o que a criança já traz de conhecimento;
para esta construção numérica ser mais eficaz é necessário criatividade e
autonomia de cada aluno, que o professor tenha conhecimento da idade da criança
com quem trabalha. O ensino da Matemática deve partir sempre de problemas que
fazem sentido para o aluno inicialmente devem ser vivenciadas experiências concretas
para que, gradativamente ele possa chegar às abstrações. Selecionar boas e
variadas atividades ajudam na percepção e no entendimento. Material concreto
como bolas, palitos, fichas, chapinhas devem estar à disposição dos alunos para
serem manipulados.
Enfim, o professor deve
observar o aluno em todas as atividades, para perceber como ele chega ao
resultado ou próximo, é importante desenvolver a autonomia nas crianças
pequenas para que elas possam ser mentalmente ativas para construir o número. O
professor deve fazer intervenções sempre que necessário incentivando
habilidades, nesse aspecto o papel do professor é fundamental, pois ele vai
encorajar os alunos a expor o pensamento sem medo do julgamento prévio do
adulto, mas respeitando o espaço e o tempo da criança.
O Ábaco
Apresentamos
abaixo o que significa o Ábaco: Espécie de
contador mecânico para fazer cálculos.
O Ábaco é um instrumento simples, usado para
diversas operações aritméticas: Soma, Subtracção,
Multiplicação e a Divisão, e ainda na resolução de diversos problemas com
frações e raízes quadradas. O Ábaco é a primeira máquina de calcular da humanidade,
foi inventado pelos chineses conhecendo-se também versões japonesas,
russas e astecas.
TIPOS DE ÁBACO
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HISTÓRICO
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MODO DE USAR
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ÁBACO CHINES
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É uma
interessante ferramenta de cálculo chinesa inventada a milhares de anos
(Século XIV). Hoje em dia ela ainda é bastante utilizada em alguns países
orientais e do leste europeu. Um ábaco é uma armação de
madeira com nove colunas de contas enfiadas em hastes. A armação é dividida
por uma barra em toda a largura, sendo que cada arama tem 2 contas acima da
barra e 5 abaixo dela.
|
Imaginemos que se pretende ter o valor
15 no ábaco. Move-se uma conta da secção de baixo da coluna das dezenas
(obtendo-se o 10) e outra conta da secção superior da coluna das unidades
(valor 5).
|
ÁBACO RUSSO (schoty)
|
Inventado no século XVII, e ainda hoje
em uso, é chamado de Schoty
|
As contas movem-se da esquerda para a
direita e o seu desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas. Colocam-se
ambas as mãos sobre o ábaco, as contas brancas correspondem aos polegares das
mãos (os polegares devem estar sobre estas contas) e as restantes contas
movem-se com 4 ou 2 dedos. A linha mais baixa representa as unidades a
seguinte as dezenas e assim sucessivamente. A forma de fazer operações
matemáticas é semelhante ao do ábaco chinês.
|
ÁBACO
JAPONES(SOROBAN)
|
Cada coluna possui 5 pedras chamadas
contas. A primeira conta de cada coluna, localizada na parte superior,
representa o número 5 enquanto as 4 contas inferiores representam 1 unidade
cada. Da direita para a esquerda, cada coluna representa uma potência de 10.
Iniciando em unidade, dezena, centena, milhar, etc. Técnicas aperfeiçoadas
permitem que o Soroban seja utilizado para cálculos
complexos de adição, subtração, multiplicação,
divisão e raiz quadrada. |
|
ÁBACO ASTECA (NEPOHUALTZITZIN)
|
ÁBACO ASTECA
(Nepohualtzitzin), terá surgido entre 900-1000 D.C. As contas
eram feitas de grãos milho atravessados por cordéis montados numa armação de
madeira.
|
Este ábaco é composto por 7 linhas e
13 colunas.Os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização
asteca.
O número 7 é sagrado, o número 13 corresponde à contagem do tempo em períodos de 13 dias. |
ÁBACO
MESOPOTÂMICO
|
O primeiro ábaco foi quase de certeza construído numa pedra lisa coberta
por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhadas na areia; números eram
eventualmente adicionados e bolas de pedra eram utilizadas para ajuda nos
cálculos. Os babilônios utilizavam este ábaco em 2700–2300 a.C. A origem do
ábaco de contar com bastões é obscuro,
mas a India, a Mesopotâmia ou o Egito são vistos como prováveis pontos de
origem. A China desempenhou um papel importante no desenvolvimento do ábaco. |
Um exemplo de conta é 306: para eu descobrir o número 306 no ábaco
romano, eu coloco três bolas na terceira fileira e seis bolas na primeira
fileira da direita (três centenas, seis unidades).
|
ÁBACO
BABILÓNIO
|
Ano desconhecido
|
Os
babilônios podem ter utilizado o ábaco para operações de adição e subtração.
No entanto, este dispositivo primitivo provou ser difícil para a utilização
em cálculos mais complexos. Algumas pessoas conhecem um caráter do alfabeto
cuneiforme babilônio que pode ter sido derivado de uma representação do
ábaco. Por isso esse ábaco é muito importante.
|
Ábaco Egípcio
|
O
uso do ábaco no antigo Egito é mencionado pelo historiador grego Crabertotous,
que escreve sobre a maneira do uso de
discos (ábacos) pelos egípcios, que era oposta na direção quando comparada
com o método grego.
|
|
Ábaco
Grego
|
Uma
tábua encontrada na ilha grega de Salamina em 1846 data de300 a.c. , fazendo
deste o mais velho ábaco descoberto até agora.
|
É um
ábaco de mármore de 149 cm de comprimento, 75 cm de largura e de
4,5 cm de espessura, no qual existem 5 grupos de marcações. No centro da
tábua existe um conjunto de 5 linhas paralelas igualmente divididas por uma
linha vertical, tampada por um semicírculo na intersecção da linha horizontal
mais ao canto e a linha vertical única. Debaixo destas linhas, existe um
espaço largo com uma rachadura horizontal a dividi-los. Abaixo desta
rachadura, existe outro grupo de onze linhas paralelas, divididas em duas
secções por uma linha perpendicular a elas, mas com o semicírculo no topo da
intersecção; a terceira, sexta e nona linhas estão marcadas com uma cruz onde
se intersectam com a linha vertical.
|
Ábaco
Romano
|
Século
XIII
|
Para calcular no ábaco
romano é preciso saber utilizar a moldura de madeira composto pela série dos
dez cordões ou fios paralelos. Cada fio com sua respectiva fileira de bolas
representa uma casa decimal: unidades, dezenas, centenas, milhares, etc. As
operações são efetuadas mudando-se a posição de algumas bolas em relação as
outras e, através de uma complexa manipulação, pode-se inclusive extrair
raízes. Lembramos sempre que cada fileira pode conter até nove bolas. A ordem
do ábaco é crescente, ou seja, à medida que avançamos para a fileira da
esquerda, aumenta-se a casa decimal. Por exemplo, se quisermos escrever o
número 306, basta colocarmos 3 bolas na terceira fileira representando as
centenas e 6 bolas na primeira fileira da direita, representando as unidades.
Dessa forma escrevia-se o número CCCVI.
|
Ábaco dos Nativos Americanos
|
Algumas
fontes mencionam o uso de um ábaco chamado nepohualtzintzin na antiga
cultura azteca. Este ábaco mesoamericano utiliza um sistema de base 20 com 5
dígitos.
|
O quipu
dos Incas era um sistema de cordas atadas usado para gravar dados numéricos,
como varas de registo avançadas - mas não eram usadas para fazer cálculos. Os
cálculos eram feitos utilizando uma yupana que estava ainda em uso depois da conquista
do Peru. O princípio de trabalho de uma yupana é desconhecido. Por comparação à forma de várias yupanas,
os investigadores descobriram que os cálculos eram baseados na sequencia Fibonnaci, utilizando 1,1,2,3,5 e
múltiplos de 10, 20 e 40 para os diferentes campos do instrumento. Utilizar a
sequência Fibonnaci manteria o número de bolas num campo no mínimo
|
Ábaco Indiano
|
Á Fontes do século I, como a
Abhidharmakosa, descrevem a sabedoria e o uso do ábaco na Índia.Por volta do
século V, escrivães indianos estavam já à procura de gravar os resultados do
Ábaco. Textos hindus usavam o termo shunya (zero) para indicar a coluna vazia
no ábaco.
baco Indiano
Criado pelos indianos por volta do século V, o ábaco indiano também
era conhecido como ábaco de pinos.
Nesse ábaco, cada pino da direita para a esquerda correspondia a unidade, dezena, centena, unidade de milhar, e assim sucessivame
Criads indianos por volta do século V, o ábaco indiano também
era conhecido como ábaco de pinos.
|
|
Ábaco
Escolar
|
|
Cada bola e cada fio tem exactamente
o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser utilizado para representar
números acima de 100
|
Os alunos já são capazes de enfrentar as perguntas,
explorando o material, e colocando em pratica e resolvendo os desafios. Sabendo
representar no ábaco, percorrendo o caminho certo com a intervenção do
professor, pois as crianças utilizaram seus saberes prévios para construir novo
saberes.
Ábacos
(A) 1.314
(B) 4.131
(C) 10.314
(D) 41.301
2. Indique os números nos ábacos abaixo:
a. 12547 b. 1026 c. 1508 d. 14250
Aqui há 4 ábacos como esse, para que as crianças represente.
3. Observe os ábacos abaixo e faça o que se pede:
z
Qual é o número representado pelo ábaco:
X: ____________ Y: _____________ Z: __________
Agora, utilizando o espaço abaixo para realizar as contas, responda com muita atenção:
a. Some o número do ábaco Y com o número do ábaco Z. O resultado é: _______
b. Subtraia o número do ábaco Y com o número do ábaco Z. O resultado é: _____
c. Subtraia o número do ábaco X com o número do ábaco Y. O resultado é: ______
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