segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Vamos ensinar boas Manerias? E.........

 
 
 
 
Que tal assistir o Dia Da Matematica

Vale a Pena Assistir


Pequena historia da Educação



"A Criança e o Número", de Constance Kamii

 

Resenha de Constance Kamii

 


KAMII, Constance. A Criança e o Numero: implicações da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. Campinas, SP: Papirus, 1990.

Neste livro, Kamii busca justificar sua metodologia para a construção da ideia de número pela via da contagem, apresentando uma série de experimentos realizados com crianças de diferentes faixas etárias, segundo os resultados das pesquisas desenvolvidas por Jean Piaget, orientador e referencial teórico da autora. Os assuntos abordados na leitura inicial dão conta de como a criança compreende a construção do número. Segundo a autora a internalização do conceito de numero depende do nível mental que Jean Piaget (1998) nomeia de reversibilidade. Reversibilidade é a capacidade de fazer, desfazer mentalmente a mesma operação. Para ele a criança não pode conceituar adequadamente o número até que seja capaz de conservar quantidades, tornar reversíveis as operações, classificar e seriar. Assim, o educando (a) constrói, no seu intelecto, a noção de número.

A autora começa mostrando em seu livro dois tipos de conhecimento concebidos por Piaget, o conhecimento físico (conhecimento da realidade externa) que pode ser conhecido pela observação, e o Lógico-Matemático, que é a diferença existente na relação entre dois objetos. Sendo assim, o numero se torna a relação criada mentalmente por cada indivíduo. Assim, o educando (a) constrói, no seu intelecto, a noção de número fazendo-se necessário desenvolver certas habilidades, desse modo, a observação exerce um significado importante na aprendizagem.

                No livro também estão colocadas algumas das questões cruciais que desafiam especialistas, professores e pais em relação à aquisição e ao uso do conceito de número pelas crianças de 4 a 7 anos. A criança nessa faixa etária é capaz de desenvolver várias habilidades necessárias a construção da noção de número, como por exemplo: observar, contar, calcular, classificar, seriar. A partir dessas capacidades ela poderá ter condições de construir a inclusão hierárquica, que em síntese com a ordem dos números, poderá construir o numero, conseguindo realizar atividades que demonstrem as quantidades. Kamii afirma que, se as crianças conseguem construir os pequenos números elementares ao colocarem todos os tipos de coisas em todos os tipos de relações, elas devem persistir ativamente neste pensamento para complementar a estruturação do resto da série.

                Através de uma figura (dois círculos ligados um ao outro) a autora mostra que o sucesso escolar depende muito da habilidade de pensar autônomo e criticamente. A intersecção dos círculos mostra as coisas que aprendemos na escola e que foram úteis para o desenvolvimento da autonomia, por exemplo, a habilidade de ler e escrever, de ler mapas etc. Para Kamii, “se a autonomia é a finalidade da educação, precisam ser feitas tentativas no sentido de aumentar a área intersecção entre os dois círculos”.

Também coloca a autonomia em uma perspectiva de vida em grupo. Para ela, a autonomia significa o indivíduo ser governado por si próprio. É o contrário de heteronímia, que significa ser governado pelos outros. A autonomia significa levar em consideração os fatores relevantes para decidir agir da melhor forma para todos. Não pode haver moralidade quando se considera apenas o próprio ponto de vista. Assim o objetivo para ensinar o numero é o da construção que a criança faz da estrutura mental do numero, e o professor, deve priorizar o ato de encorajar a criança a pensar ativa e autonomamente em todos os tipos de situações. Para Kamii, uma criança que pensa ativamente à sua maneira, incluindo quantidades, inevitavelmente, constrói o numero.

Kamii afirma em seu livro que o meio ambiente proporciona muitas coisas que indiretamente, facilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. E “as crianças de culturas mais industrializadas geralmente desenvolvem-se mais rapidamente do que as de cultura menos industrializadas”. E ainda “as crianças de nível sócio econômico médio-alto desenvolvem-se mais rapidamente do que as de baixa renda, e as que vivem na cidade, mais rápido que as das zona rurais”. ela elaborou também, seis princípios de ensino sob três títulos:

A criação de todos os tipos de relações

Encorajar a criança a estar alerta e colocar todos os tipos de objetos, eventos e ações em todas as espécies de relações.

A quantificação dos objetos

a. Encorajar as crianças a pensarem sobre numero e quantidades de objetos quando estes seriam significativos para elas.

b. Encorajar a criança a quantificar objetos logicamente e a comparar conjuntos (em vez de encorajá-las a contar).

c. Encorajar a criança a fazer conjunto com objetos móveis.

Interação social com os colegas e os professores.

a. Encorajar a criança a trocar ideias com seus colegas.

b. Imaginar como é que a criança está pensando, e intervir de acordo com aquilo que pareça estar sucedendo em sua cabeça.

O conhecimento matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente construído e em permanente evolução. Os recursos didáticos como jogos, livros, calculadoras, computadores e outros materiais têm um papel importante no processo de aprendizagem. A autora mostra ainda, a aplicação de jogos no auxílio à aprendizagem e fixação dos conceitos matemáticos tem por objetivo fazer com que o educando aprenda e construa os conceitos matemáticos através dos jogos.

O jogo e a brincadeira fazem parte da vida de qualquer indivíduo. O encantamento, fascínio e fantasia dos brinquedos e jogos acompanham o desenvolvimento da humanidade. Com relação ao jogo como recurso para auxiliar a aprendizagem, Kamii traz que a criança precisa ser encorajada na troca de ideias sobre como querem jogar, e ainda mostra diversos modelos de jogos e brincadeiras que podem ser bem aproveitados na aprendizagem da criança: dança das cadeiras, jogos com tabuleiro, jogos de baralho, jogos com bolinhas de gude, jogos da memória etc. 

“Os jogos são atividades tão prazerosas e interessantes, por que não os trazer para a sala de aula e, assim, substituir as antigas atividades em folhas intermináveis que tornavam a aprendizagem um tédio? Trazendo o jogo para dentro da sala de aula, estaremos tornando a educação mais compatível com o desenvolvimento natural das crianças, ou seja, contribuiremos, para que a aprendizagem escolar seja relevante para o desenvolvimento.” (Constance Kamii).

Trabalhar com jogos é muito interessante e gratificante, pois o aluno aprende brincando dentro da sala. Mas é preciso que o educador tenha consciência que trabalhar assim não é fácil, exige uma atenção maior sobre os alunos para identificar o que precisa ser trabalhado e escolher o jogo certo para cada conceito matemático. Não se pode esquecer, que para tal trabalho, deve ser questionado: por que, quando, para que, o que se pretende, para que aulas não fiquem apenas no jogar por jogar.

                O que levo de mais importante no livro é a colocação de que segundo Piaget a criança não constrói o número pela transmissão social, ou seja, aprendendo a contar. A estrutura lógico-matemática do número não pode ser ensinada, ela é construída pela própria criança, através do estímulo do professor proporcionando o desenvolvimento dessa estrutura mental através de situações de relações diversas. A tarefa dos professores é de incentivar o pensamento espontâneo das crianças e não apenas buscar respostas prontas. Aprender a contar, ler e escrever numerais é importante, mas se a criança não tiver construindo sua estrutura de número esta contagem, leitura e escrita será apenas memorização, sem sentido numérico. Também achei muito importante o resultado de uma pesquisa que indica que as crianças de nível sócio econômico mais elevado, desenvolvem o raciocínio lógico matemático mais rapidamente que os de baixa renda, isso influencia bastante na minha sala de aula, visto que trabalho com crianças de nível sócio econômicos muito variados e com pouquíssimos estímulos familiares, retardando bastante esse desenvolvimento do pensamento lógico, não só na questão numérica inclusive na leitura e escrita.

 


Beatriz Vichessi (bvichessi@fvc.org.br)


A Criança e o número, Constance Kamii

Mais sobre Matemática

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Mesmo após 25 anos da publicação da primeira edição de A Criança e o Número (128 págs., Ed. Papirus, tel. 19/3272-4500, 30,90 reais), algumas questões levantadas pela autora, Constance Kamii, permanecem atuais e devem ser estudadas pelos educadores que trabalham com a Educação Infantil.

O livro aborda os processos envolvidos na construção do conceito de número pelas crianças e ajuda o professor a observar como elas pensam a fim de entender a lógica existente nos erros.

Com propriedade, Constance defende que, diferentemente do que algumas interpretações indicam, desenvolver e exercitar os aspectos lógicos do número com atividades pré numéricas (seriação, classificação e correspondência termo a termo) é uma aplicação equivocada da pesquisa de Jean Piaget (1896-1980). Na realidade, o cientista suíço tinha preocupações epistemológicas e não didáticas. Sabe-se que as noções numéricas são desenvolvidas com base nos intercâmbios dos pequenos com o ambiente e, portanto, não dependem da autorização dos adultos para que ocorram. Ninguém espera chegar aos 6 anos para começar a perguntar sobre os números...

O texto enfatiza que uma criança ativa e curiosa não aprende Matemática memorizando, repetindo e exercitando, mas resolvendo situações-problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando os conhecimentos que sejam frutos de sua inserção familiar e social. Ao mesmo tempo, os avanços conquistados pela didática da Matemática nos permitem afirmar que é com o uso do número, da análise e da reflexão sobre o sistema de numeração que os pequenos constroem conhecimentos a esse respeito.

Também merecem destaque algumas posturas que o professor deve levar em conta ao propor atividades numéricas, como encorajar as crianças a colocar objetos em relação, pensar sobre os números e interagir com seus colegas.

Priscila Monteiro, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10

Trecho do livro

"Quando ensinamos número e aritmética como se nós, adultos, fôssemos a única fonte válida de retroalimentação, sem querer ensinamos também que a verdade só pode sair de nós. Então a criança aprende a ler no rosto do professor sinais de aprovação ou desaprovação. Tal instrução reforça a heteronomia da criança e resulta numa aprendizagem que se conforma com a autoridade do adulto. Não é dessa forma que as crianças desenvolverão o conhecimento do número, a autonomia, ou a confiança em sua habilidade matemática. (...) Embora a fonte defi nitiva de retroalimentação esteja dentro da criança, o desacordo com outras crianças pode estimulá-la a reexaminar suas próprias idéias. Quando a criança discute que 2 + 4 = 5, por exemplo, ela tem a oportunidade de pensar sobre a correção de seu próprio pensamento se quiser convencer a alguém mais. É por isso que a confrontação social entre colegas é indispensável (...)"

Por que ler

- Aborda de forma acessível alguns aspectos fundamentais do trabalho de Piaget publicados no livro A Gênese do Número na Criança.
- Apresenta informações fornecidas pela Psicologia genética e pelas pesquisas psicogenéticas sobre os processos de aprendizagem e as idéias que as crianças constroem.
- Elucida as implicações da teoria piagetiana na prática de sala de aula e como as diferentes formas de conhecimento estabelecidas por Piaget interagem na aprendizagem da Matemática.
- A autora foi aluna e colaboradora de Piaget e pioneira ao propor o ensino da Matemática com o aluno como sujeito do processo.


 

SITUAÇÕES DE OPERAÇÕES MATEMATICAS UTILIZADAS NO COTIDIANO

ATPS: Etapa 3

Situações em que as operações matemáticas são utilizadas no cotidiano

Matemática no transporte:

Não importa os meios de transporte, ao utilizarmos temos que pagar passagem, ou tarifa, e receber troco.

Se possuir um carro calcular quantos litros de gasolina o carro necessita para percorrer determinada distância.

Matemática na construção:

Cálculos na obra, na planta do imóvel. A quantidade de funcionários para a obra.

Matemática na padaria:

Quantidade de pãezinhos, ou de qualquer alimento que tenha nesse tipo de comércio. Pagamento, troco

Matemática na lista de material escolar:

Mostra as qualidades de cada item pedido.

Matemática em cantina escolar. Pagar, obter o troco.

Matemática no mercado

Ao pagar, soma total da compra, onde é registrado através do ticket.

 

Matemática na loja de materiais esportivos

Loja de departamento onde são vendidas calçados e roupas para prática de esportes.

 

 

Matemática na loja materiais esportivos

Os amigos Thiago, Gabriel, Guilherme e Leonardo, foram à uma loja de roupas esportivas que estava fazendo liquidação para limpar os estoques.

Thiago levou R$ 28,00

Gabriel levou R$ 30,00

Guilherme – gastou o que tinha guardado e só levou R$ 15,00

Leonardo – Economizou durante 3 meses e levou R$ 60,00.

 

 

 

Observe e responda:

R$ 26,50    R$ 22,60

 

 R$ 12,00             R$ 56,20

 

  R$ 25,50

a)    Thiago quer comprar uma bola de futebol. Com o dinheiro que ele tem vai faltar ou sobrar dinheiro? Quanto?

 

b)    Gabriel vai comprar um short. Quanto ele vai receber de troco?

 

 

c)    Guilherme tem apenas R$ 15,00. Quais dos itens acima ele consegue comprar com esse valor?

 

d)    Leonardo guardou sua mesada durante 3 meses e conseguiu juntar R$ 60,00. Ele vai comprar o item mais caro. Pagando com 3 notas de R$ 20,00, quanto ele vai receber de troco?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://tvescola.mec.gov.br/index.php?item_id=2352&option=com_zoo&view=item

domingo, 7 de outubro de 2012

ÁBACO






Ariane Gomes da Silva  -   RA – 176648

Isabel Cristina Caetano – RA- 178140

Priscila Pozeto Rosa Sousa - RA 3225533698

Rita de Cássia Pereira Rodrigues – RA – 176042

Sandra Aparecida Savassa – RA – 175685

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São Caetano do Sul

2012
 
 

 
ATPS
 
 
 
 
 
Trabalho elaborado para a Disciplina
Fundamentos e metodologia dE MATEMÁTICA
 
        Professora Maria da Penha
                                                                                 6NA - Pedagogia
 
 
 
 
 
São Caetano do Sul
2012
 
 
 
Possibilidades de intervenções que o professor deve fazer para uma criança que está no processo inicial da construção de número.
O professor em qualquer situação de construção de conhecimento tem  de fazer intervenções no momento certo, perceber nos alunos o que neles há de melhor, acreditar que apesar das circunstâncias muitas vezes adversas em que vivem nossas crianças e jovens, todos podem aprender e progredir, pois esta deve ser a visão e o papel da escola.
Para que a criança construa o conceito de números, que é um conceito complexo, é preciso que o professor lhe ofereça inúmeras atividades de classificação, seriação, ordenação de quantidades. Entretanto, o professor deve ser o mediador, incentivador da construção do conhecimento lógico-matemático.
Dizer o que a criança deve fazer é acima de tudo não considerar o que a criança já traz de conhecimento; para esta construção numérica ser mais eficaz é necessário criatividade e autonomia de cada aluno, que o professor tenha conhecimento da idade da criança com quem trabalha. O ensino da Matemática deve partir sempre de problemas que fazem sentido para o aluno inicialmente devem ser vivenciadas experiências concretas para que, gradativamente ele possa chegar às abstrações. Selecionar boas e variadas atividades ajudam na percepção e no entendimento. Material concreto como bolas, palitos, fichas, chapinhas devem estar à disposição dos alunos para serem manipulados.
Enfim, o professor deve observar o aluno em todas as atividades, para perceber como ele chega ao resultado ou próximo, é importante desenvolver a autonomia nas crianças pequenas para que elas possam ser mentalmente ativas para construir o número. O professor deve fazer intervenções sempre que necessário incentivando habilidades, nesse aspecto o papel do professor é fundamental, pois ele vai encorajar os alunos a expor o pensamento sem medo do julgamento prévio do adulto, mas respeitando o espaço e o tempo da criança.
 
O Ábaco
Apresentamos abaixo o que significa o Ábaco: Espécie de contador mecânico para fazer cálculos.
 



O Ábaco é um instrumento simples, usado para diversas operações aritméticas: Soma,  Subtracção, Multiplicação e a Divisão, e ainda na resolução de diversos problemas com frações e raízes quadradas.  O Ábaco é a  primeira máquina de calcular da humanidade, foi inventado pelos chineses  conhecendo-se também versões japonesas, russas e astecas.
 
TIPOS DE ÁBACO
HISTÓRICO
MODO DE USAR
ÁBACO CHINES
 
 
É uma interessante ferramenta de cálculo chinesa inventada a milhares de anos (Século XIV). Hoje em dia ela ainda é bastante utilizada em alguns países orientais e do leste europeu. Um ábaco é uma armação de madeira com nove colunas de contas enfiadas em hastes. A armação é dividida por uma barra em toda a largura, sendo que cada arama tem 2 contas acima da barra e 5 abaixo dela.
 
 
Os números aumentam da direita para esquerda, na parte de baixo da armação, no lado direito, estão representadas as unidades, em seguida as dezenas, as centenas, e assim sucessivamente.
Imaginemos que se pretende ter o valor 15 no ábaco. Move-se uma conta da secção de baixo da coluna das dezenas (obtendo-se o 10) e outra conta da secção superior da coluna das unidades (valor 5).
 
 
 
ÁBACO RUSSO (schoty)
 
Inventado no século XVII, e ainda hoje em uso, é chamado de Schoty
As contas movem-se da esquerda para a direita e o seu desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas. Colocam-se ambas as mãos sobre o ábaco, as contas brancas correspondem aos polegares das mãos (os polegares devem estar sobre estas contas) e as restantes contas movem-se com 4 ou 2 dedos. A linha mais baixa representa as unidades a seguinte as dezenas e assim sucessivamente. A forma de fazer operações matemáticas é semelhante ao do ábaco chinês.
ÁBACO JAPONES(SOROBAN)
 
 
 
 
 
 
Por volta de 1600 D.C., os japoneses adotaram uma evolução do ábaco chinês 1/5 e chamado de Soroban
Cada coluna possui 5 pedras chamadas contas. A primeira conta de cada coluna, localizada na parte superior, representa o número 5 enquanto as 4 contas inferiores representam 1 unidade cada. Da direita para a esquerda, cada coluna representa uma potência de 10. Iniciando em unidade, dezena, centena, milhar, etc. Técnicas aperfeiçoadas permitem que o Soroban seja utilizado para cálculos complexos de adição, subtração, multiplicação, divisão e raiz quadrada.
 
ÁBACO ASTECA (NEPOHUALTZITZIN)
 
ÁBACO ASTECA (Nepohualtzitzin), terá surgido entre 900-1000 D.C.   As contas eram feitas de grãos milho atravessados por cordéis montados numa armação de madeira.
 
Este ábaco é composto por 7 linhas e 13 colunas.Os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização asteca.
O número 7 é sagrado, o número 13 corresponde  à contagem do tempo em períodos de 13 dias.
 
 
 
ÁBACO MESOPOTÂMICO
 
 
 
O primeiro ábaco foi quase de certeza construído numa pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhadas na areia; números eram eventualmente adicionados e bolas de pedra eram utilizadas para ajuda nos cálculos. Os babilônios utilizavam este ábaco em 2700–2300 a.C. A origem do ábaco de contar com bastões  é obscuro, mas a India, a Mesopotâmia ou o Egito são vistos como prováveis pontos de origem. A China desempenhou um papel importante no desenvolvimento do ábaco.
 
Um exemplo de conta é 306: para eu descobrir o número 306 no ábaco romano, eu coloco três bolas na terceira fileira e seis bolas na primeira fileira da direita (três centenas, seis unidades).
 
ÁBACO BABILÓNIO
 

 

 
 
Ano desconhecido
 
Os babilônios podem ter utilizado o ábaco para operações de adição e subtração. No entanto, este dispositivo primitivo provou ser difícil para a utilização em cálculos mais complexos. Algumas pessoas conhecem um caráter do alfabeto cuneiforme babilônio que pode ter sido derivado de uma representação do ábaco. Por isso esse ábaco é muito importante.
 
 
 
Ábaco Egípcio
 
 
 
 
 
 
 
O uso do ábaco no antigo Egito é mencionado pelo historiador grego Crabertotous,  que escreve sobre a maneira do uso de discos (ábacos) pelos egípcios, que era oposta na direção quando comparada com o método grego.
 
Ábaco Grego
 
 
 
Uma tábua encontrada na ilha grega de Salamina em 1846 data de300 a.c. , fazendo deste o mais velho ábaco descoberto até agora.
É um ábaco de mármore de 149 cm de comprimento, 75 cm de largura e de 4,5 cm de espessura, no qual existem 5 grupos de marcações. No centro da tábua existe um conjunto de 5 linhas paralelas igualmente divididas por uma linha vertical, tampada por um semicírculo na intersecção da linha horizontal mais ao canto e a linha vertical única. Debaixo destas linhas, existe um espaço largo com uma rachadura horizontal a dividi-los. Abaixo desta rachadura, existe outro grupo de onze linhas paralelas, divididas em duas secções por uma linha perpendicular a elas, mas com o semicírculo no topo da intersecção; a terceira, sexta e nona linhas estão marcadas com uma cruz onde se intersectam com a linha vertical.
 
 
Ábaco Romano
 
 
 

 
  
 
 
 
Século XIII
Para calcular no ábaco romano é preciso saber utilizar a moldura de madeira composto pela série dos dez cordões ou fios paralelos. Cada fio com sua respectiva fileira de bolas representa uma casa decimal: unidades, dezenas, centenas, milhares, etc. As operações são efetuadas mudando-se a posição de algumas bolas em relação as outras e, através de uma complexa manipulação, pode-se inclusive extrair raízes. Lembramos sempre que cada fileira pode conter até nove bolas. A ordem do ábaco é crescente, ou seja, à medida que avançamos para a fileira da esquerda, aumenta-se a casa decimal. Por exemplo, se quisermos escrever o número 306, basta colocarmos 3 bolas na terceira fileira representando as centenas e 6 bolas na primeira fileira da direita, representando as unidades. Dessa forma escrevia-se o número CCCVI.
 
Ábaco  dos Nativos Americanos
 
 
 
 
Algumas fontes mencionam o uso de um ábaco chamado nepohualtzintzin na antiga cultura azteca. Este ábaco mesoamericano utiliza um sistema de base 20 com 5 dígitos.
 
O quipu dos Incas era um sistema de cordas atadas usado para gravar dados numéricos, como varas de registo avançadas - mas não eram usadas para fazer cálculos. Os cálculos eram feitos utilizando uma yupana  que estava ainda em uso depois da conquista do Peru. O princípio de trabalho de uma yupana é desconhecido.  Por comparação à forma de várias yupanas, os investigadores descobriram que os cálculos eram baseados na sequencia  Fibonnaci, utilizando 1,1,2,3,5 e múltiplos de 10, 20 e 40 para os diferentes campos do instrumento. Utilizar a sequência Fibonnaci manteria o número de bolas num campo no mínimo
 
 
Ábaco  Indiano
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Á Fontes do século I, como a Abhidharmakosa, descrevem a sabedoria e o uso do ábaco na Índia.Por volta do século V, escrivães indianos estavam já à procura de gravar os resultados do Ábaco. Textos hindus usavam o termo shunya (zero) para indicar a coluna vazia no ábaco.

baco Indiano
Criado pelos indianos por volta do século V, o ábaco indiano também era conhecido como ábaco de pinos.
Nesse ábaco, cada pino da direita para a esquerda correspondia a unidade, dezena, centena, unidade de milhar, e assim sucessivame
Criads indianos por volta do século V, o ábaco indiano também era conhecido como ábaco de pinos.
 
Ábaco Escolar
 
 
Ábaco escolar utilizado numa escola primária dinamarquesa, do século XX
 
Cada bola e cada fio tem exactamente o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser utilizado para representar números acima de 100
As atividades proposta foram elaboradas para crianças com 7 anos .
Os alunos já são capazes de enfrentar as perguntas, explorando o material, e colocando em pratica e resolvendo os desafios. Sabendo representar no ábaco, percorrendo o caminho certo com a intervenção do professor, pois as crianças utilizaram seus saberes prévios para construir novo saberes.
 
Ábacos
1. No ábaco abaixo, a professora representou um número. Que número é esse?
(A) 1.314
(B) 4.131

(C) 10.314
(D) 41.301  





2. Indique os números nos ábacos abaixo:
a. 12547 b. 1026 c. 1508 d. 14250







Aqui  há 4 ábacos como esse, para que as crianças represente.

3. Observe os ábacos abaixo e faça o que se pede:



X                                                                                                   Y                                                  
 
z





Qual é o número representado pelo ábaco:
X: ____________ Y: _____________ Z: __________

Agora, utilizando o espaço abaixo para realizar as contas, responda com muita atenção:

a. Some o número do ábaco Y com o número do ábaco Z. O resultado é: _______
b. Subtraia o número do ábaco Y com o número do ábaco Z. O resultado é: _____
c. Subtraia o número do ábaco X com o número do ábaco Y. O resultado é: ______