domingo, 7 de outubro de 2012

ÁBACO






Ariane Gomes da Silva  -   RA – 176648

Isabel Cristina Caetano – RA- 178140

Priscila Pozeto Rosa Sousa - RA 3225533698

Rita de Cássia Pereira Rodrigues – RA – 176042

Sandra Aparecida Savassa – RA – 175685

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São Caetano do Sul

2012
 
 

 
ATPS
 
 
 
 
 
Trabalho elaborado para a Disciplina
Fundamentos e metodologia dE MATEMÁTICA
 
        Professora Maria da Penha
                                                                                 6NA - Pedagogia
 
 
 
 
 
São Caetano do Sul
2012
 
 
 
Possibilidades de intervenções que o professor deve fazer para uma criança que está no processo inicial da construção de número.
O professor em qualquer situação de construção de conhecimento tem  de fazer intervenções no momento certo, perceber nos alunos o que neles há de melhor, acreditar que apesar das circunstâncias muitas vezes adversas em que vivem nossas crianças e jovens, todos podem aprender e progredir, pois esta deve ser a visão e o papel da escola.
Para que a criança construa o conceito de números, que é um conceito complexo, é preciso que o professor lhe ofereça inúmeras atividades de classificação, seriação, ordenação de quantidades. Entretanto, o professor deve ser o mediador, incentivador da construção do conhecimento lógico-matemático.
Dizer o que a criança deve fazer é acima de tudo não considerar o que a criança já traz de conhecimento; para esta construção numérica ser mais eficaz é necessário criatividade e autonomia de cada aluno, que o professor tenha conhecimento da idade da criança com quem trabalha. O ensino da Matemática deve partir sempre de problemas que fazem sentido para o aluno inicialmente devem ser vivenciadas experiências concretas para que, gradativamente ele possa chegar às abstrações. Selecionar boas e variadas atividades ajudam na percepção e no entendimento. Material concreto como bolas, palitos, fichas, chapinhas devem estar à disposição dos alunos para serem manipulados.
Enfim, o professor deve observar o aluno em todas as atividades, para perceber como ele chega ao resultado ou próximo, é importante desenvolver a autonomia nas crianças pequenas para que elas possam ser mentalmente ativas para construir o número. O professor deve fazer intervenções sempre que necessário incentivando habilidades, nesse aspecto o papel do professor é fundamental, pois ele vai encorajar os alunos a expor o pensamento sem medo do julgamento prévio do adulto, mas respeitando o espaço e o tempo da criança.
 
O Ábaco
Apresentamos abaixo o que significa o Ábaco: Espécie de contador mecânico para fazer cálculos.
 



O Ábaco é um instrumento simples, usado para diversas operações aritméticas: Soma,  Subtracção, Multiplicação e a Divisão, e ainda na resolução de diversos problemas com frações e raízes quadradas.  O Ábaco é a  primeira máquina de calcular da humanidade, foi inventado pelos chineses  conhecendo-se também versões japonesas, russas e astecas.
 
TIPOS DE ÁBACO
HISTÓRICO
MODO DE USAR
ÁBACO CHINES
 
 
É uma interessante ferramenta de cálculo chinesa inventada a milhares de anos (Século XIV). Hoje em dia ela ainda é bastante utilizada em alguns países orientais e do leste europeu. Um ábaco é uma armação de madeira com nove colunas de contas enfiadas em hastes. A armação é dividida por uma barra em toda a largura, sendo que cada arama tem 2 contas acima da barra e 5 abaixo dela.
 
 
Os números aumentam da direita para esquerda, na parte de baixo da armação, no lado direito, estão representadas as unidades, em seguida as dezenas, as centenas, e assim sucessivamente.
Imaginemos que se pretende ter o valor 15 no ábaco. Move-se uma conta da secção de baixo da coluna das dezenas (obtendo-se o 10) e outra conta da secção superior da coluna das unidades (valor 5).
 
 
 
ÁBACO RUSSO (schoty)
 
Inventado no século XVII, e ainda hoje em uso, é chamado de Schoty
As contas movem-se da esquerda para a direita e o seu desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas. Colocam-se ambas as mãos sobre o ábaco, as contas brancas correspondem aos polegares das mãos (os polegares devem estar sobre estas contas) e as restantes contas movem-se com 4 ou 2 dedos. A linha mais baixa representa as unidades a seguinte as dezenas e assim sucessivamente. A forma de fazer operações matemáticas é semelhante ao do ábaco chinês.
ÁBACO JAPONES(SOROBAN)
 
 
 
 
 
 
Por volta de 1600 D.C., os japoneses adotaram uma evolução do ábaco chinês 1/5 e chamado de Soroban
Cada coluna possui 5 pedras chamadas contas. A primeira conta de cada coluna, localizada na parte superior, representa o número 5 enquanto as 4 contas inferiores representam 1 unidade cada. Da direita para a esquerda, cada coluna representa uma potência de 10. Iniciando em unidade, dezena, centena, milhar, etc. Técnicas aperfeiçoadas permitem que o Soroban seja utilizado para cálculos complexos de adição, subtração, multiplicação, divisão e raiz quadrada.
 
ÁBACO ASTECA (NEPOHUALTZITZIN)
 
ÁBACO ASTECA (Nepohualtzitzin), terá surgido entre 900-1000 D.C.   As contas eram feitas de grãos milho atravessados por cordéis montados numa armação de madeira.
 
Este ábaco é composto por 7 linhas e 13 colunas.Os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização asteca.
O número 7 é sagrado, o número 13 corresponde  à contagem do tempo em períodos de 13 dias.
 
 
 
ÁBACO MESOPOTÂMICO
 
 
 
O primeiro ábaco foi quase de certeza construído numa pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhadas na areia; números eram eventualmente adicionados e bolas de pedra eram utilizadas para ajuda nos cálculos. Os babilônios utilizavam este ábaco em 2700–2300 a.C. A origem do ábaco de contar com bastões  é obscuro, mas a India, a Mesopotâmia ou o Egito são vistos como prováveis pontos de origem. A China desempenhou um papel importante no desenvolvimento do ábaco.
 
Um exemplo de conta é 306: para eu descobrir o número 306 no ábaco romano, eu coloco três bolas na terceira fileira e seis bolas na primeira fileira da direita (três centenas, seis unidades).
 
ÁBACO BABILÓNIO
 

 

 
 
Ano desconhecido
 
Os babilônios podem ter utilizado o ábaco para operações de adição e subtração. No entanto, este dispositivo primitivo provou ser difícil para a utilização em cálculos mais complexos. Algumas pessoas conhecem um caráter do alfabeto cuneiforme babilônio que pode ter sido derivado de uma representação do ábaco. Por isso esse ábaco é muito importante.
 
 
 
Ábaco Egípcio
 
 
 
 
 
 
 
O uso do ábaco no antigo Egito é mencionado pelo historiador grego Crabertotous,  que escreve sobre a maneira do uso de discos (ábacos) pelos egípcios, que era oposta na direção quando comparada com o método grego.
 
Ábaco Grego
 
 
 
Uma tábua encontrada na ilha grega de Salamina em 1846 data de300 a.c. , fazendo deste o mais velho ábaco descoberto até agora.
É um ábaco de mármore de 149 cm de comprimento, 75 cm de largura e de 4,5 cm de espessura, no qual existem 5 grupos de marcações. No centro da tábua existe um conjunto de 5 linhas paralelas igualmente divididas por uma linha vertical, tampada por um semicírculo na intersecção da linha horizontal mais ao canto e a linha vertical única. Debaixo destas linhas, existe um espaço largo com uma rachadura horizontal a dividi-los. Abaixo desta rachadura, existe outro grupo de onze linhas paralelas, divididas em duas secções por uma linha perpendicular a elas, mas com o semicírculo no topo da intersecção; a terceira, sexta e nona linhas estão marcadas com uma cruz onde se intersectam com a linha vertical.
 
 
Ábaco Romano
 
 
 

 
  
 
 
 
Século XIII
Para calcular no ábaco romano é preciso saber utilizar a moldura de madeira composto pela série dos dez cordões ou fios paralelos. Cada fio com sua respectiva fileira de bolas representa uma casa decimal: unidades, dezenas, centenas, milhares, etc. As operações são efetuadas mudando-se a posição de algumas bolas em relação as outras e, através de uma complexa manipulação, pode-se inclusive extrair raízes. Lembramos sempre que cada fileira pode conter até nove bolas. A ordem do ábaco é crescente, ou seja, à medida que avançamos para a fileira da esquerda, aumenta-se a casa decimal. Por exemplo, se quisermos escrever o número 306, basta colocarmos 3 bolas na terceira fileira representando as centenas e 6 bolas na primeira fileira da direita, representando as unidades. Dessa forma escrevia-se o número CCCVI.
 
Ábaco  dos Nativos Americanos
 
 
 
 
Algumas fontes mencionam o uso de um ábaco chamado nepohualtzintzin na antiga cultura azteca. Este ábaco mesoamericano utiliza um sistema de base 20 com 5 dígitos.
 
O quipu dos Incas era um sistema de cordas atadas usado para gravar dados numéricos, como varas de registo avançadas - mas não eram usadas para fazer cálculos. Os cálculos eram feitos utilizando uma yupana  que estava ainda em uso depois da conquista do Peru. O princípio de trabalho de uma yupana é desconhecido.  Por comparação à forma de várias yupanas, os investigadores descobriram que os cálculos eram baseados na sequencia  Fibonnaci, utilizando 1,1,2,3,5 e múltiplos de 10, 20 e 40 para os diferentes campos do instrumento. Utilizar a sequência Fibonnaci manteria o número de bolas num campo no mínimo
 
 
Ábaco  Indiano
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Á Fontes do século I, como a Abhidharmakosa, descrevem a sabedoria e o uso do ábaco na Índia.Por volta do século V, escrivães indianos estavam já à procura de gravar os resultados do Ábaco. Textos hindus usavam o termo shunya (zero) para indicar a coluna vazia no ábaco.

baco Indiano
Criado pelos indianos por volta do século V, o ábaco indiano também era conhecido como ábaco de pinos.
Nesse ábaco, cada pino da direita para a esquerda correspondia a unidade, dezena, centena, unidade de milhar, e assim sucessivame
Criads indianos por volta do século V, o ábaco indiano também era conhecido como ábaco de pinos.
 
Ábaco Escolar
 
 
Ábaco escolar utilizado numa escola primária dinamarquesa, do século XX
 
Cada bola e cada fio tem exactamente o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser utilizado para representar números acima de 100
As atividades proposta foram elaboradas para crianças com 7 anos .
Os alunos já são capazes de enfrentar as perguntas, explorando o material, e colocando em pratica e resolvendo os desafios. Sabendo representar no ábaco, percorrendo o caminho certo com a intervenção do professor, pois as crianças utilizaram seus saberes prévios para construir novo saberes.
 
Ábacos
1. No ábaco abaixo, a professora representou um número. Que número é esse?
(A) 1.314
(B) 4.131

(C) 10.314
(D) 41.301  





2. Indique os números nos ábacos abaixo:
a. 12547 b. 1026 c. 1508 d. 14250







Aqui  há 4 ábacos como esse, para que as crianças represente.

3. Observe os ábacos abaixo e faça o que se pede:



X                                                                                                   Y                                                  
 
z





Qual é o número representado pelo ábaco:
X: ____________ Y: _____________ Z: __________

Agora, utilizando o espaço abaixo para realizar as contas, responda com muita atenção:

a. Some o número do ábaco Y com o número do ábaco Z. O resultado é: _______
b. Subtraia o número do ábaco Y com o número do ábaco Z. O resultado é: _____
c. Subtraia o número do ábaco X com o número do ábaco Y. O resultado é: ______